segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sétimo encontro da Etapa 1 módulo 3


Este éo encontro desta semana, acompanhem com seus filhos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cantina do Pastel








A Nossa Paróquia tem uma cantina, onde desde a massa até o recheio e a venda dos pastéis é feita por voluntários, das pastorais e também dos setores dos bairros. Nossa cantina tem uma cozinha semi-industrial, com bons equipamentos e muita higiene. O sabor do pastel então, incomparável!!!! Neste final de semana, esteve sob a coordenação da pastoral catequética( adultos, crisma e crianças).Foi um sucesso!!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sexto Encontro Etapa 1 módulo 3



Hoje estou postando o encontro desta semana. Leiam com seus filhos, acompanhem!!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Idéias para o dia das Mães





O dia das mães está chegando,e nós sempre fazemos lembrancinhas para dar a elas não é mesmo? Com a Campanha da fraternidade, que nos estimulou a fazer cofinhos, percebi o quanto as crianças gostaram de fazer seu próprio cofrinho e pensei que talvez nós pudessemos estimulá-los a fazer uma lembrancinha para as mães.Sem contar que podemos reutilizar alguns materiais. Há uma amiga do Blog, a Vania, que trabalha com E.V.A. e postou em seu blog um Passo a passo de uma rosa,ela me cedeu as fotos eu coloco aqui hoje para a gente já ir pensando,pois a gente pensa que tá longe e quando vê já chegou. Coloco também outras coisas que achei interessante, porém estava sem autor.

O Blog da nossa amiga Vânia é o seguinte:
http//ofocininhartes.blogspot.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

SUA FOTO AQUI NO BLOG DA CATEQUESE



Você também é o nosso tesouro!!!! Participe,se você é da Nossa Paróquia diga quem é a sua catequista, e qual etapa você está. Queremos conhecer você. Se tiverem fotos com seu catequista é melhor ainda. Se você não é catequista nem catequizando de Nossa Paróquia, diga-nos de onde você é. Todos são bem-vindos!!!! Deus abençoe sempre!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quinto Encontro- Os 10 mandamentos.


Estou postando o encontro que será dado esta semana para as crianças da Etapa 1 módulo 3 , em preparação à Primeira Eucaristia.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Aniversário do Padre Eduardo


Gente, dia 04/abri foi aniversário do nosso pároco, o Padre Eduardo Fraga e Silva. Por causa das celebrações da Semana Santa não pudemos comemorar como ele merecia,mesmo assim não nos esquecemos. Hoje posto aqui uma homenagem a ele, que se mostra a nós com muita amizade e carinho. Um grande abraço a ele, que Deus o ajude sempre em sua caminhada como nosso Pároco, e na sua missão de padre.

Ser padre é Viver com entusiasmo os ensinamentos de Cristo.Propagar o amor fraterno.Promover a partilha na comunidade.Ser mensageiro da Boa Nova.Fazer opção pelos mais desfavorecidos.Alimentar a fé na presença viva de Jesus na Eucaristia.
Como Moisés, abrir caminhos de esperança.Dar glória a Deus, nosso criador.Buscar a santificação segundo o exemplo de Cristo.Agir contando com a força do Espírito Santo.
Carregar com amor a Cruz de cada dia.Sofrer pela salvação da humanidade.

Ser padre é... como diz a canção:
Amar como Jesus amou,
Viver como Jesus viveu,
Sentir o que Jesus sentia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ser amigo de Jesus


Na Santa Missa da Vigília Pascal deste ano, nosso pároco Padre Eduardo, citando uma frase do Papa, nos convida a sermos "Amigos de Jesus" para alcançar a santidade.
Podemos nos perguntar.... Como tem sido a minha amizade com Jesus?
Será que eu tenho dedicado tempo para estar com Jesus,para ouví-lo?
Mas você pode se perguntar: Eu não escuto Jesus,não consigo ouví-lo, como eu faço?

Devemos acreditar no sol quando ele não ilumina, no amor quando o não sentimos e em Jesus mesmo quando Ele permanece em silêncio, calado. Muitas vezes, é desta forma que Ele atua nas nossas vidas.

A amizade não existe apenas quando encontramos as pessoas. Temos de viver um relacionamento com elas. Esse relacionamento é sempre cultivado e confirmado através da fraternidade e da sinceridade. Eu pergunto muitas vezes: quem não precisa dum amigo para partilhar as alegrias e as dores, ouvir conselhos e exortações nos momentos mais difíceis da nossa vida? Eu falo por mim. E digo-vos: tudo isto podemos viver com Jesus. Toda esta intimidade, mas para isso temos que confiar, temos que partilhar . Ser Amiga de Jesus é amar Jesus como Ele nos ama. Como sempre nos amou. Porque o Seu Amor nos ensina a amar.

Jesus é um verdadeiro amigo. Ele não nos deixa sofrer sozinhos. E nós temos exemplos como o do filho pródigo: ele tinha muitos amigos quando tinha dinheiro mas quando o dinheiro acabou foi abandonado. E na Paixão também muitos deixaram Jesus; como hoje, muitos deixam Jesus quando veêm a cruz; muitos, como eu, que quando via a cruz não entendia. E perguntava-me: tu que amiga és, quando vês a tua cruz e foges? Então digo-vos: não fujam da cruz. Foi através dela que eu entendi que havia uma cumplicidade entre mim e Jesus, porque na cruz está a cumplicidade.
Eu senti que não estava só; que Deus me tinha reconciliado comigo mesma e com Ele. Percebi isso pela cruz, por Ele ter dado a vida por mim, por nós. Então, a cruz não é algo pesado. É algo glorioso, que nos transcende, que nos eleva. Aquele mistério que está por detrás da cruz que não percebemos... Jesus quando se entregou por todos nós, o seu corpo foi glorificado e quando subiu aos céus, deu-nos o Seu Espírito Santo.

É o Espírito que nos envia, que renova cada um de nós. Ele quer-nos renovados para uma vida nova, renovados na alegria.... É como nós...Nós estamos felizes por estarmos aqui.

E estes dois exemplos que eu dei, do filho pródigo e da cruz mostram que Ele provou ser nosso amigo. Acho que é o momento de nós também darmos a vida por Jesus.

Jesus chama-nos de amigos. Porque será? Porque confia em nós. Porque quer viver esta relação. Porque quer aproximar-se da nossa vida. Porque quer viver esta relação de Verdade, de Amor e Amizade. Mas para isso Ele precisa de nós. E Ele chama-te amigo e mais uma vez está na hora de viver esta amizade com Ele. E para isso, nós temos que estar sempre disponíveis. Temos que ser sinceros! E volto a repetir: temos que ter este relacionamento com Ele. E como? É através de oração. É através deste meio que nós nos conseguimos aproximar dEle. Não há outro meio. E Ele quer. Ele exige isso de nós. Para nós o servirmos, para o imitarmos.

Que agora logo depois da ressurreição de Nosso Senhor possamos nos dedicar mais a este Deus Vivo que nos quer cada dia mais perto dEle , sendo Amigo de Jesus,vamos mais longe!!!!


Boa semana a todos!!!

domingo, 4 de abril de 2010




RecadosOnline - Nunca foram tão lindos os recados de Páscoa Religiosa


Domingo de Páscoa Jesus venceu


Transcorrido o sábado, Maria Madalena, Maria a Mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ir embalsamar Jesus. Muito de madrugada, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, dirigiram-se ao sepulcro. Assim começa São Marcos a narração do sucedido naquela madrugada de há dois mil anos, na primeira Páscoa cristã.

Jesus tinha sido sepultado. Aos olhos dos homens, a sua vida e a sua mensagem tinham terminado com o mais profundo dos fracassos. Os seus discípulos, confusos e atemorizados, tinham-se dispersado. As próprias mulheres que acodem para realizar um gesto piedoso, perguntam-se umas às outras: quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro?

Cumprir a Vontade de Deus, ser fiéis à lei de Cristo, viver coerentemente a nossa fé, pode parecer às vezes muito difícil. Apresentam-se obstáculos que parecem insuperáveis. No entanto, não é assim. Deus vence sempre.

A epopéia de Jesus de Nazaré não termina com a sua morte ignominiosa na Cruz. A última palavra é a da Ressurreição gloriosa. E os cristãos, no Batismo, somos mortos e ressuscitados com Cristo: mortos para o pecado e vivos para Deus.

Hoje a Igreja, cheia de alegria, exclama: este é o dia que o Senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos com ele! Grito de júbilo que se prolongará durante cinqüenta dias, ao longo do tempo pascal, como um eco das palavras de São Paulo: posto que vós ressuscitastes com Cristo, procurai os bens do alto, onde está Cristo sentado à direita de Deus. Ponham todo o coração nos bens do céu, não nos da terra; porque morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

É lógico pensar – e assim o considera a Tradição da Igreja – que Jesus Cristo, uma vez ressuscitado, apareceu em primeiro lugar à sua Santíssima Mãe. O fato de que não apareça nos relatos evangélicos, com as outras mulheres, é – como assinala João Paulo II – um indício de que Nossa Senhora já havia se encontrado com Jesus.
Esta dedução ficaria confirmada também – acrescenta o Papa – pelo fato de que as primeiras testemunhas da ressurreição, por vontade de Jesus, foram as mulheres, as quais permaneceram fiéis ao pé a Cruz e, portanto, mais firmes na fé» (Audiência, 21-V-1997). Só Maria tinha conservado plenamente a fé, durante as horas amargas da Paixão; por isso é natural que o Senhor tivesse aparecido a Ela em primeiro lugar.

Temos de permanecer sempre junto à Nossa Senhora, mas mais ainda no tempo de Páscoa, e aprender d’Ela. Com que ânsias tinha esperado a Ressurreição! Sabia que Jesus tinha vindo salvar o mundo e que, portanto, devia padecer e morrer; mas também conhecia que não podia ficar sujeito à morte, porque Ele é a Vida.

Uma boa forma de viver a Páscoa consiste em esforçar-nos por fazer os outros participantes da vida de Cristo, cumprindo com primor o mandamento novo da caridade, que o Senhor nos deu na véspera da sua Paixão: nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros. Cristo ressuscitado repete agora a cada um de nós. Diz-nos: amem-se de verdade uns aos outros, esforcem-se todos os dias por servir os outros, estejam atentos aos detalhes mais pequenos, para fazer a vida agradável aos que convivem convosco.

Mas voltemos ao encontro de Jesus com a sua Santíssima Mãe. Que contente estaria Nossa Senhora, ao contemplar aquela Humanidade Santíssima – carne da sua carne e vida da sua vida – plenamente glorificada! Peçamos-lhe que nos ensine a sacrificar-nos pelos outros sem o fazer notar, sem esperar sequer que nos agradeçam: que tenhamos fome de passar inadvertidos, para assim possuirmos a vida de Deus e comunicá-la a outros.

sábado, 3 de abril de 2010

Sábado Santo


Hoje é um dia de silêncio na Igreja: Cristo jaz no sepulcro e a Igreja medita, admirada, o que fez este Senhor nosso por nós. Guarda silêncio para aprender do Mestre, ao contemplar o seu corpo destroçado.

Cada um de nós pode e deve unir-se ao silêncio da Igreja. E ao considerar que somos responsáveis por essa morte, esforçar-nos-emos para que as nossas paixões, as nossas rebeldias, tudo o que nos afaste de Deus, guardem silêncio. Mas sem estarmos meramente passivos: é uma graça que Deus nos concede quando a pedimos diante do Corpo morto do seu Filho, quando nos empenhamos por tirar da nossa vida tudo o que nos afasta d’Ele.

O Sábado Santo não é um dia triste. O Senhor venceu o demônio e o pecado, e dentro de poucas horas vencerá também a morte com a sua gloriosa Ressurreição. Reconciliou-nos com o Pai celestial: já somos Filhos de Deus! É necessário fazer propósitos de agradecimento, que tenhamos a segurança de superar todos os obstáculos, sejam de que tipo for, se nos mantivermos bem unidos a Jesus pela oração e pelos sacramentos.

O mundo tem fome de Deus, ainda que muitas vezes não o saiba. As pessoas estão desejando que se lhes fale desta realidade gozosa – o encontro com o Senhor –, e para isso viemos nós os cristãos. Tenhamos a valentia daqueles dois homens – Nicodemos e José de Arimateia –, que durante a vida de Jesus Cristo mostravam respeitos humanos, mas que, no momento definitivo, se atrevem a pedir a Pilatos o corpo morto de Jesus, para lhe dar sepultura. Ou a daquelas mulheres santas que, sendo Cristo já um cadáver, compram aromas e acodem para embalsamá-lo, sem ter medo dos soldados que guardam o sepulcro.

À hora da debandada geral, quando todo o mundo se sentiu com direito de insultar, rir e mofar-se de Jesus, eles vão dizer: dá-nos esse Corpo, que nos pertence. Com que cuidado o desceriam da Cruz e iriam olhando as suas Chagas! Peçamos perdão e digamos, com palavras de São Josemaria: eu subirei com eles ao pé da Cruz, apertar-me-ei ao Corpo frio, cadáver de Cristo, com o fogo do meu amor..., despregá-Lo-ei com os meus desagravos e mortificações..., envolvê-Lo-ei com o lençol novo da minha vida limpa e enterrá-Lo-ei no meu peito de rocha viva, onde ninguém mo poderá arrancar; e, aí, Senhor, descansai!

Compreende-se que pusessem o corpo morto do Filho nos braços da Mãe, antes de dar-lhe sepultura. Maria era a única criatura capaz de lhe dizer que entende perfeitamente o seu Amor pelos homens, pois Ela não foi causadora dessas dores. A Virgem Puríssima fala por nós; mas fala para nos fazer reagir, para que experimentemos a sua dor, feita uma só coisa com a dor de Cristo.

Tiremos propósitos de conversão e de apostolado, de identificar-nos mais com Cristo, de estar totalmente centrados nas almas. Peçamos ao Senhor que nos transmita a eficácia salvadora da sua Paixão e da sua Morte. Consideremos o panorama que se nos apresenta por diante. As pessoas que nos rodeiam esperam que nós os cristãos lhes descubramos as maravilhas do encontro com Deus. É necessário que esta Semana Santa – e depois todos os dias – seja para nós um salto de qualidade, um dizer ao Senhor que se meta totalmente nas nossas vidas. É preciso comunicar a muitas pessoas a Vida nova que Jesus Cristo nos conseguiu com a Redenção.

Recorramos a Santa Maria: Virgem da Solidão, Mãe de Deus e Mãe nossa, ajuda-nos a compreender – como escreve São Josemaria – que é preciso fazer vida nossa a vida e a morte de Cristo. Morrer pela mortificação e pela penitência, para que Cristo viva em nós pelo Amor. E seguir então os passos de Cristo, com ânsia de corredimir todas as almas. Dar a vida pelos outros. Só assim se vive a vida de Jesus Cristo e nos fazemos uma só coisa com Ele.

Sexta-feira Santa


Cada um de nós pode se ver no meio daquela multidão, porque foram os nossos pecados a causa da imensa dor que se abate sobre a alma e o corpo do Senhor. Sim: cada um de nós leva Cristo, convertido em objeto de troça, de uma a outra parte. Somos nós que, com os nossos pecados, reclamamos aos gritos a sua morte. E Ele, perfeito Deus e perfeito Homem, deixa-nos agir. Tinha-o predito o profeta Isaías: maltratado, não abriu a sua boca; como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante os tosquiadores.

É justo que sintamos a responsabilidade dos nossos pecados. É lógico que estejamos muito agradecidos a Jesus. É natural que procuremos a reparação, porque às nossas manifestações de desamor, Ele responde sempre com um amor total. Neste tempo da Semana Santa, vemos o Senhor mais próximo, mais semelhante aos seus irmãos os homens... Meditemos umas palavras de João Paulo II: Quem crê em Jesus crucificado e ressuscitado leva a Cruz como um triunfo, como prova evidente de que Deus é amor... Mas a fé em Cristo nunca se pode dar por pressuposta. O mistério pascal, que reviveremos nos dias da Semana Santa, é sempre atual. (Homilia, 24-III-2002).

Peçamos a Jesus, nesta Semana Santa, que desperte na nossa alma a consciência de ser homens e mulheres verdadeiramente cristãos, para que vivamos de cara a Deus e, com Deus, voltados a todas as pessoas.

Não deixemos que o Senhor leve a Cruz sozinho. Acolhamos com alegria os pequenos sacrifícios diários.

Aproveitemos a capacidade de amar, que Deus nos concedeu, para concretizar propósitos, mas sem ficarmos num mero sentimentalismo. Digamos sinceramente: Senhor, nunca mais! Nunca mais! Peçamos com fé para que nós e todas as pessoas da terra descubramos a necessidade de ter ódio ao pecado mortal e de repelir o pecado venial deliberado, que tantos sofrimentos causaram ao nosso Deus.

Que grande é o poder da Cruz! Quando Cristo é objeto de riso e de escárnio para todo o mundo; quando está no Madeiro sem querer arrancar os cravos; quando ninguém daria nem um centavo pela sua vida, o bom ladrão – um como nós – descobre o amor de Cristo agonizante, e pede perdão. Hoje estarás comigo no Paraíso. Que força tem o sofrimento, quando se aceita junto de Nosso Senhor! É capaz de tirar – das situações mais dolorosas – momentos de glória e de vida. Esse homem que se dirige a Cristo agonizante, encontra a remissão dos seus pecados, a felicidade para sempre.

Nós temos de fazer o mesmo. Se perdermos o medo da Cruz, se nos unirmos a Cristo na Cruz, receberemos a sua graça, a sua força, a sua eficácia. E encher-nos-emos de paz.

Ao pé da Cruz descobrimos Maria, Virgem fiel. Peçamos-lhe, nesta Sexta-Feira Santa, que nos empreste o seu amor e a sua força, para que também nós saibamos acompanhar Jesus. Dirigimo-nos a Ela com umas palavras de São Josemaria, que ajudaram milhões de pessoas. Diz: Minha Mãe (tua, porque és seu por muitos títulos), que o teu amor me ate à Cruz do teu Filho; que não me falte a Fé, nem a valentia, nem a audácia, para cumprir a vontade do nosso Jesus.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quinta-feira Santa


A liturgia de Quinta-Feira Santa é riquíssima de conteúdo. É o grande dia da instituição da Sagrada Eucaristia, dom do Céu para os homens; o dia da instituição do sacerdócio, nova prenda divina que assegura a presença real e atual do Sacrifício do Calvário em todos os tempos e lugares, tornando possível que nos apropriemos dos seus frutos.

Aproximava-se o momento em que Jesus ia oferecer a sua vida pelos homens. Tão grande era o seu amor, que na sua Sabedoria infinita encontrou o modo de ir e de ficar, ao mesmo tempo. São Josemaria, ao considerar o comportamento dos que se vêem obrigados a deixar a sua família e a sua casa, para procurar emprego em outro lugar, comenta que o amor humano costuma recorrer aos símbolos. As pessoas que se despedem trocam lembranças entre si, talvez uma fotografia… Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, não deixa um símbolo, mas uma realidade. Fica Ele mesmo. Embora vá para o Pai, permanece entre os homens. Sob as espécies do pão e do vinho está Ele, realmente presente, com o seu Corpo, o seu Sangue, a sua Alma e a sua Divindade.

Como responderemos a esse amor imenso? Assistindo com fé e devoção à Santa Missa, memorial vivo e atual do Sacrifício do Calvário. Preparando-nos muito bem para comungar, com a alma bem limpa. Visitando Jesus com freqüência, escondido no Sacrário.

A primeira leitura da Missa, recorda o que Deus estabeleceu no Antigo Testamento, para que o povo israelita não se esquecesse dos benefícios recebidos. Desce a muitos detalhes: desde como devia ser o cordeiro pascoal, até aos pormenores que tinham de cuidar para recordar a passagem do Senhor. Se isso se prescrevia para comemorar alguns acontecimentos históricos, que eram só uma imagem da libertação do pecado realizada por Jesus Cristo, como deveríamos comportar-nos agora, quando verdadeiramente fomos resgatados da escravidão do pecado e feitos filhos de Deus!

Esta é a razão por que a Igreja nos inculca um grande esmero em tudo o que se refere à Eucaristia. Assistimos ao Santo Sacrifício todos os domingos e festas de guarda, sabendo que estamos participando numa ação divina?

São João relata que Jesus lavou os pés dos discípulos, antes da Última Ceia. Temos de estar limpos, na alma e no corpo, e aproximarmos para recebê-lo com dignidade. Para isso nos deixou o Sacramento da Penitência.

Comemoramos também a instituição do sacerdócio. É um bom momento para rezar pelo Papa, pelos Bispos, pelos sacerdotes, e para rogar que haja muitas vocações no mundo inteiro. Pediremos melhor na medida em que tenhamos mais diálogo com esse Jesus, que instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio. Vamos dizer, com total sinceridade, o que repetia São Josemaria: Senhor, põe no meu coração o amor com que queres que eu te ame.

Na cena de hoje Nossa Senhora não aparece fisicamente, ainda que estivesse em Jerusalém naqueles dias: encontrá-la-emos amanhã ao pé da Cruz. Mas já hoje, com a sua presença discreta e silenciosa, acompanha muito de perto o seu Filho, em profunda união de oração, de sacrifício e de entrega. João Paulo II assinala que, depois da Ascensão do Senhor ao Céu, participaria assiduamente nas celebrações eucarísticas dos primeiros cristãos. E acrescenta o Papa: aquele corpo, entregue em sacrifício e presente agora nas espécies sacramentais, era o mesmo corpo concebido no seu ventre! Receber a Eucaristia devia significar para Maria quase acolher de novo no seu ventre aquele coração que batera em uníssono com o d'Ela (Ecclesia de Eucharistia, 56).

Também agora Nossa Senhora acompanha Cristo em todos os sacrários da terra. Peçamos-lhe que nos ensine a ser almas de Eucaristia, homens e mulheres de fé segura e de piedade forte, que se esforçam por não deixar Jesus só. Que saibamos adorá-lo, pedir-lhe perdão, agradecer os seus benefícios, fazer-lhe companhia.